O termo "sustentável" provém do latim
sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar).
Ultimamente este conceito, tornou-se um princípio, segundo o qual, o uso dos
recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode
comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Tal conceito se tornou um principio, segundo o qual o uso dos recursos
naturais, para a satisfação de necessidades presentes, não pode
comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Mantendo assim
a preservação do meio ambiente, para não comprometer os recursos naturais. O
homem com suma responsabilidade de aprender e ensinar os princípios
sustentáveis e preciso que seja: Ecologicamente correto; Economicamente viável;
Socialmente justo; Culturalmente diverso. A sustentabilidade não é um objetivo a ser alcançado, não é uma
situação estanque, mas sim um processo, um caminho a ser seguido. Advém daí que
a expressão mais correta a ser utilizada é um projeto “mais” sustentável.
O objeto deste estudo é o Adobe. Adobes, tijolos de barro cru, secos ao sol ou à sombra, em locais arejados e sem necessidade da queima dos mesmos pelo fogo. Podem apresentar dimensões e formas variadas e podem ser executado com tecnologia rústica ou mais elaborado, com o auxílio de materiais mecânicos ou até mesmo em escala industrial.
O adobe é um material vernacular usado na construção civil. É considerado um dos antecedentes históricos do tijolo de barro e seu processo construtivo é uma forma rudimentar de alvenaria. O presente trabalho baseia em confirmar as propriedades do Método construtivo em tijolo de adobe. Visto antecipadamente que o adobe é um método construtivo barato, com vantagem em assegurar inércia térmica, e de fácil acesso a matéria prima, foi sugerido verificar processo de produção do tijolo adobe, o processo construtivo, desempenho do material e a viabilidade da construção.
O tijolo de adobe é argila
retirada do subsolo e cozido no sol, dispensando a queima de carvão que desperdiça
muita energia e produz grande quantidade de CO2. O empreendimento construído
com este material apresenta muitas qualidades como bom comportamento termo
acústicas e são 100% recicláveis ou reutilizáveis.
O adobe é um material de construção que foi muito utilizado nas civilizações do crescente fértil, em especial no Antigo Egito e Mesopotâmia. Construídos com barro e palha, foram efetivamente utilizados em grandes monumentos da antiguidade, como os zigurates (na Mesopotâmia) e as mastabas (no Egito),ele já foi até citado na Bíblia, no livro do Êxodo, e desde então é uma das formas mais sustentáveis de se erguer uma casa, pois não emite gases causadores do efeito estufa, como os tijolos cozidos e blocos cerâmicos. Apresentando as mesmas técnicas de construção utilizadas em edifícios comuns. Esta técnica é pode ser encontrada em varias áreas do mundo, no Brasil, principalmente na região norte e nordeste. Apesar do seu mal uso ao longo do tempo, acarretando a degradação do material, por fim ineficiente. No entanto a História já o comprovou um material de grande durabilidade, inclusive nas cidades históricas brasileiras, como Ouro Preto e Pirenópolis, que ainda possui muitas casas de tijolos de adobino.
O adobe é um material de construção que foi muito utilizado nas civilizações do crescente fértil, em especial no Antigo Egito e Mesopotâmia. Construídos com barro e palha, foram efetivamente utilizados em grandes monumentos da antiguidade, como os zigurates (na Mesopotâmia) e as mastabas (no Egito),ele já foi até citado na Bíblia, no livro do Êxodo, e desde então é uma das formas mais sustentáveis de se erguer uma casa, pois não emite gases causadores do efeito estufa, como os tijolos cozidos e blocos cerâmicos. Apresentando as mesmas técnicas de construção utilizadas em edifícios comuns. Esta técnica é pode ser encontrada em varias áreas do mundo, no Brasil, principalmente na região norte e nordeste. Apesar do seu mal uso ao longo do tempo, acarretando a degradação do material, por fim ineficiente. No entanto a História já o comprovou um material de grande durabilidade, inclusive nas cidades históricas brasileiras, como Ouro Preto e Pirenópolis, que ainda possui muitas casas de tijolos de adobino.
Considerando o grande déficit habitacional e a busca de
materiais não poluentes, renováveis e de baixo custo em contrapartida aos
industrializados, que têm alto consumo de energia e são centralizadores, é de
fundamental importância que essa tecnologia seja resgatada.
O conceito de desenvolvimento sustentável
propõe uma nova ordem econômica e social, em nível planetário, resultante de
análises críticas e reflexivas das relações históricas entre os seres humanos e
a terra. A sustentabilidade do desenvolvimento constitui o mais importante
conceito surgido no debate sobre a questão ambiental, porque internalizou
politicamente a ecologia como um instrumento de planejamento, abrindo novas
perspectivas de desenvolvimento e progresso, além de recuperar valores humanos
e a ética, destroçados por princípios absurdos da economia tradicional (NEGRET
apud FERNANDES, 2004, p.57).
Os materiais utilizados na
fabricação de tijolo de adobe são facilmente encontrados: água, solo (areia,
argila ou silte) e fibras orgânicas ou inorgênicas. “A composição ideal do
material é de 54% a 75% de areia e de 25% a 43% de ligantes, sendo 10% a 25% de
silte ou 15% a 18% de argila (McHenry, 1984)”. A areia grossa é o agregado, que
dá a resistência, a areia fina preenche os vazios e o silt e a argila grudam os
ingredientes. Solos com mais areia são mais fortes, mas mais suscetíveis à
erosão por chuvas. Para
conhecer a composição do solo, é possível fazer um teste simples: mistura-se o
solo coletado à água em um recipiente de vidro. Com a decantação da argila no
fundo é possível ver a porcentagem desta.
Segundo McHenry, a
princípio, qualquer área que tenha um clima que ofereça períodos de uma ou mais
semanas sem chuva será adequada para o manufatura mento e o uso do tijolo de
adobe. O processo de manufatura pode ser mecanizada ou não, dependendo apenas
da disponibilidade de equipamentos e da necessidade de produção em escala,
consistindo basicamente das seguintes etapas, segundo Farias (2002):
-Peneiramento:
com uma peneira grossa de 4 mm realiza-se o peneiramento da terra seca.
-Amassamento
e descanso: é necessário que se amasse o barro (mistura de solo, biomassa e
água) e o deixe em repouso por 48 horas (para melhor homogeneização da umidade
e absorção pela biomassa). Após este repouso, antes da moldagem dos tijolos,
deve ser amassado vigorosamente novamente, para se evitar que as lâminas de
argila se ordenem segundo atrações elétricas, o que acarretaria redução na
resistência mecânica dos tijolos. A umidade do barro é determinado conforme a
trabalhabilidade do material.
-Moldagem:
as formas, geralmente de madeira são preenchidas pelo barro.
-Com
uma espátula retira-se os excessos criando uma superfície acabada.
-Secagem
em área descoberta: a primeira secagem ocorre sob sol em área descoberta. Esse
período deve ser suficiente para que os tijolos percam o excesso de umidade,
ganhem resistência, ocorram as retrações iniciais, que são as mais expressivas.
Esta etapa leva de 2 a 3 dias e, no inverno, várias semanas, segundo McHenry
(1984).
-Secagem
em área coberta: a segunda secagem ocorre de forma protegida das intempéries
para que não absorva umidade. Esta fase pode durar em torno de, pelo menos, 30
dias, período em que os tijolos atingem o equilíbrio higroscópico.
-Os tijolos
devem ser virados com frequência para que a secagem seja homogênea, evitando
retrações diferenciais e deformação dos tijolos.
-As paredes são construídas conforme qualquer parede de
alvenaria de tijolo, com a diferença de que a argamassa indicada é a de terra,
com o mesmo traço do adobe, para garantir boa liga e mesmo comportamento.
-A fundação geralmente é feita em sapata corrida de pedra
para isolar o empreendimento da umidade do solo. Porém, muitas alicerces
continuam sendo feitas em terra socada em função da disponibilidade de
materiais local, utilizando-se de cal para combater a umidade excessiva.
Segundo McHenry, o assentamento é feito através de barro
de mesmo traço dos tijolos, porém, este processo pode retardar a secagem da
massa por não estar exposto ao ar. Esta questão pode ser corrigida
utilizando-se espessuras menores de tijolo ou uma mistura de cal e cimento no
assentamento.
O acabamento externo tem como finalidade proteger o
tijolo das intempéries (chuva principalmente). O revestimento inicial da parede
equivale ao chapisco. MacHenry aconselha reforçar esse acabamento inicial com
uma pequena quantidade de material fibroso por duas razões: no revestimento
pode-se usar um alto percentual de argila (de 20 a 25%) e no acabamento torna
possível a aplicação de uma camada mais grossa para o alisamento da superfície.
O acabamento das paredes também pode ser composto por uma argamassa de cimento
e cal.
A pintura
também é utilizada para acabamentos como repelente de água. As superfícies
internas do adobe podem ser seladas e pintadas. Materiais como óleos, vernizes
e resinas líquidas podem ser utilizados também. Se forem pintados os tijolos,
com tinta látex, a parede poderá ficar melhor selada e acabada.
Antecessor do tijolo cozido provavelmente a técnica de construção com
terra mais conhecida seja o adobe. A técnica consiste em confeccionar tijolos de barro com formas regulares
e, através de processo de secagem natural em descanso, sobrepô-los com uma liga
de argamassa.
Hoje, os tijolos de adobe podem representar uma alternativa formidável aos tijolos cerâmicos
convencionais quando levamos em consideração o fato da necessidade de diminuir o consumo de energia e
desperdício de material.
Com a
escassez de energia e as condições econômicas que vivemos, deve levar-nos a uma
nova avaliação deste material histórico. Onde a 20 anos atras esse material foi
muito rejeitado como impraticável ou indesejável, por causa da sua imagem usada
pelos muito ricos ou muito pobres, que agora esta sendo levado a serio, aceita
como meio de construção lógica. Ele deve assumir novamente seu lugar como,
material de energia importante, edifício eficiente. McHENRY, 1989. P.08). A
ideia de industrializar o adobe deve ser muito relativa ao contexto, pois é uma
forma totalmente dependente de uma séries de fatores.
Autor: Felipe Moreira
REFERÊNCIAS
Adobe. Disponível em: http://ambiente.hsw.uol.com.br/adobe3.htm.;
Acesso em: 28 novembro 2012;
Adobe. Disponível em: http:http://pt.wikipedia.org/wiki/Adobe;
Acesso em: 28 novembro 2012;
Construção de terra: Parte2 –
Adobe. Disponível em: http://lecycpicorelli-bioarquitetura.blogspot.com.br/2011/06/construcao-de-terra-parte2-adobe.html.;
Acesso em: 28 novembro 2012
Construção de tijolo em
adobe:http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0221/Trabalhos_Finais_2011/Construcao_em_Tijolo_de_Adobe.pdf Acesso
em: 28 novembro 2012
MCHENRY, Paul Graham. Adobe and
rammed earth buildings: design and construction. Tucson: University of
Arizona Press, 1989.